segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Aracnídeos - Aranhas

As aranhas apresentam o corpo dividido em cefalotoráx (cabeça fundida ao tórax) e abdome. Nas aranhas o cefalotoráx está unido ao abdome por uma fina "cintura" chamada pedículo.
Na parte da frente do cefalotórax existem vários olhos simples, um par de quelíceras e um par de palpos. As quelíceras são estruturas pontiagudas que inoculam veneno numa presa, paralisando-a. Os palpos servem para manipular o alimento. Possuem quatro pares de pernas e não tem antenas.
Na extremidade do abdome existem vários tubinhos onde se encontram as glândulas fiandeiras. Essas glândulas produzem uma substância pegajosa com a qual a aranha tece suas teias.

As Teias são feitas com vários tipos de fio: alguns muito resistentes, outros utilizados para enrolar as presas e outros ainda para fazer as cápsulas onde elas colocam os ovos.



Exemplos de Aracnídeos:


Caranguejeiras



Ela tem vinte centimetros de diâmetros, incluindo as pernas. As caranguejeiras, embora amedrontem pelo tamanho, são aranhas relativamente inofensivas: possuem pelos urticantes que podem provocar reações alérgicas em uma pessoa.




Armadeiras

São muito agressivas e podem saltar sobre as suas vítimas. Vivem entre bananeiras, folhas secas, terrenos baldios e podem entrar nas residências, escondendo-se em lugares mais escuros. A sua picada causa dor local e pode provocar vômitos, diarréia, queda da pressão arterial e convulsões.


A Aranha-marrom

Tem hábitos noturnos e vive entre folhas secas, cascas de árvores e também pode entrar nas residências, escondendo-se em lugares mais escuros. A sua picada não é muito dolorida, mas o veneno é muito perigoso. Provoca grandes feridas, febre, vômitos e nos casos mais graves e raros, pode destruir os glóbulos vermelhos do sangue, causando anemia, comprometer as funções do fígado e até levar à morte.


A Viúva-negra

Vivem em vegetação rasteira e em barracos. A sua picada causa dor local, cãibras, calafrios, alterações no ritmo respiratório e cardíaco e problemas renais. É  rara no Brasil.


O Tratamento das picadas das aranhas de um modo geral deve ser feito com analgésicos, para passar as dores, e aplicação de soros especiais. Em qualquer caso, a vítima deve procurar um porto de saúde ou um hospital para que o tratamento seja orientado por um médico.


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